27/12/2011

Paz na terra, paz aos homens

Oi Sofia,
Nestes últimos dias tenho pensando muito em o quanto eu quero te ver chegar... Bom, toda vez que volto aqui faço uma retrospectiva da ultima postagem até agora. Mas, a última vez faz muito, muito tempo... Demoraria um monte! Então, um dia eu te conto, pessoalmente, como foi transcender a fase do inferno astral e colocar cada coisa no seu devido lugar! Em suma é isso! Eu e o Everson estamos nos dando bem, graças a Deus, parece que aquele inferno não voltará mais a ser vivido... O meu momento agora é de lua de mel com ele, de estabilidade e paz no trabalho, de organização na nossa casa - que tem ficado cada vez melhor e mais aconchegante... E também vivo o momento de uma espécie de pena do meu pai. Pois, o único filho homem dele morreu e tem sido difícil para ele administrar tudo isso... E eu fico aqui, pensando como seria se eu já tivesse você e, talvez, o Samuel também! Será que ele ficaria mais feliz?! Mais próximo?! Não sei... É só uma ideia!

Bom, esse ano pensei [e quis muito] que meu pai passaria o natal aqui conosco, na nossa casa! Mas, não! Fiquei bastante triste e decepcionada, pois havia criado muita expectativa. Afinal, seria a prova que ele realmente me ama e que queria ficar perto de mim... Ao contrário se comprovou! Acho mesmo que meu pai só amava esse filho dele, e infelizmente ele morreu! Agora sobraram as mulheres que pra ele, aparentemente, não serve...

"Eu não espero que esqueça, não espero que supere, não espero que não sofra, não espero que seja fácil... Eu imagino a dor que deve tá sentindo! Mas, eu espero que seja forte, forte como meu herói sempre foi! 
Força PAI! Lembra que estou aqui e te amo muito!"


Beijos, sua futura mãe.